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O Cata-Corno, Parte Uma

by Carlos Magno


Quando eu entrei no ônibus, já não havia lugar para sentar nas 42 poltronas do velho cata-corno. Cinco pessoas estavam de pé e, pedindo licença, logo me dirigi para a "cozinha", aquele último espaço no corredor, ao lado das duas últimas poltronas e da porta do velho banheiro de bordo, interditado há muitos anos. Sabia que era um lugar tranquilo, principalmente porque estava com o ante-braço esquerdo engessado e o ônibus sempre enchia muito. Nem mesmo as últimas duas poltronas ao meu lado estavam disponíveis; a do corredor, reservada ao trocador, ninguém podia usar, e a da janela ao lado, de tão velha, tinha sido retirada sumariamente e era usada para guardar uma velha bateria e um monte de ferramentas, que o ônibus sempre precisava. O cata-corno, como era mais conhecido o ônibus, estava em petição de miséria, mas era o nosso único veículo de transporte, naquela região. Apesar da iluminação precária, de onde estava pude ver um casal de turistas que trocava carícias ousadas no corredor, o novo trocador da linha, indo e vindo para cobrar as passagens e um rapaz baixinho, quase um garoto, de bermudas pretas até o joelho e camiseta, desses tipos "punk", com o cabelo preto todo arrepiado. O som alto do motor roncando na estrada e de um rádio enchiam o local; ainda bem que a música era boa. Fomos assim, entre trancos e barrancos, na estrada de terra, lentamente, como sardinhas em lata, em pé naquele corredor estreito. Mais à frente, na última parada, entrou um bando de estudantes, trabalhadores da região e turistas, que frequentavam as praias daquela costa. Com a entrada dos novos passageiros, o casal foi sendo empurrado para o fundo do corredor (o rapaz trazendo sua prancha de surf), o garoto de bermudas também. Claro que nós quatro ficamos de olho na cadeira vazia do trocador, mas a correntinha passada de um braço ao outro e a placa no encosto da cabeça avisavam que aquele era um lugar reservado. Estávamos a mais ou menos um palmo uns dos outros e, felizmente, uma brisa agradável entrava pelas janelas do fundo do ônibus, diminuindo o nosso sufoco. O surfista estava grudado na traseira da namorada, segurando-a pela cintura, de costas para nós; claro que a intenção dele era protegê-la dos possíveis "sarros" dos outros passageiros; segurando a prancha com a mão direita, eles praticamente impediam na nossa visão do resto das pessoas. Ao meu lado, sentado no braço da última poltrona, estava o garoto punk, com o seu cabelo espetado e boné, com a aba voltada para trás. O novo trocador da linha tentou chegar até nós, mas desistiu. Celso era um jovem magro, mais ou menos da minha altura — 1,70 m —, de cabelos pretos lisos repartidos ao meio, e usava bigode e cavanhaque ralos; notava-se que ele fazia musculação, mas nada exagerado. A zorra dos estudantes na parte inicial do corredor continuava animando a galera e o som seria ainda melhor, não fosse o ronco alto do velho motor. Naquele momento percebi que o surfista tirava um sarro lento e gostoso na bunda da namorada. Continuei sacando o lance e, pouco depois, vi que ele tinha enfiado a mão embaixo da canga da namorada, aprofundando as carícias. Ao meu lado, o garoto punk estava cochilando e sua cabeça caia para frente e para o lado, praticamente encostado no meu ombro. Com a cena do casal em frente e a proximidade com o garotão ao lado, comecei a ficar de pau duro. Meu tesão aumentou ainda mais quando percebi que, pelos gestos, o surfista estava discretamente tirando o pau da sunga e colocando entre as pernas da namorada. A garota, mais baixa que ele, olhou para trás e disse quase num sussurro, mas eu ouvi perfeitamente. — Agora não, meu bem! O rapaz louro sussurrou alguma coisa no seu ouvido e continuou avançando. O garoto punk agora estava com a cabeça deitada no meu ombro e não resisti. Mesmo com o braço engessado, agüentei o peso, porque tinha segundas intenções no rapazinho. Na minha frente, o surfista agora estava definitivamente comendo a namorada, ali mesmo, em pé, num corredor superlotado. Cheio de tesão, enfiei a mão direita no bolso da minha calça (que não tinha forro) e comecei a me masturbar, acompanhando o casalzinho. De repente, o rapaz despertou e percebeu o movimento do surfista e da namorada. Apesar da meia-luz do ônibus, dava prá o vai e vem dos dois. Acompanhando os olhos do garoto, percebi que, de vez em quando, de rabo de olho, ele acompanhava sutilmente a punheta que eu tocava dentro da bermuda. Ainda sentado no braço da última poltrona, ele aproximou a boca da minha orelha e disse: — Porra, os dois tão trepando aqui mesmo, cara??? Concordei com a cabeça e sorri para ele, aumentando a velocidade da minha mão. Ele alternava o olhar no casal e no meu volume, sorrindo sem parar. — Caralho, isso tá me dando o maior tesão... Não sei se ele se referia à foda em frente ou ao meu pau. Quando tirou o maço de cigarros do bolso da bermuda preta, aproveitei e vi que ele também estava excitado. — Você tem fogo aí, cara? Resolvi arriscar e expliquei a ele que devia ter no bolso da minha bermuda, mas não podia apanhar porque estava com o braço esquerdo engessado. — Deixa que eu pego — disse na maior tranquilidade. Quando enfiou a mão no meu bolso, imediatamente ele tocou no meu caralho duro, que eu tinha propositalmente colocado para o lado esquerdo. Baixinho, no meu ouvido, ele disse: — Porra, teu caralho tá tão quente que se encostar o cigarro ele acende... Sorri e deixei ele assim, sentado no braço da poltrona, com a mão dentro da minha bermuda, segurando e alisando a minha pica. Eu estava nas nuvens, adorando aquela sacanagem. — Posso ver como ele é? — perguntou apenas com o movimento labial. Concordei com a cabeça e mostrei a ponta da cabeça para ele, pelo vão do bolso da bermuda. — Caralho!!! — disse o garoto, quase gritando. Ninguém poderia ouvir por causa do som alto e do ronco do motor, mas por um momento fiquei com medo. Na frente, o casal fodia descaradamente, embaixo da canga da namorada do surfista. Tuca – este era o nome do punk — olhava fixamente a ponta do meu pau. Chegando perto do meu ouvido ele falou. — Eu sou músico, sabe? E acho que eu vou ter que tocar flauta de boca, que é a minha especialidade. Ainda através do bolso sem forro da minha bermuda, o garoto punk abocanhou a cabeça do meu pau e começou a chupar; na primeira investida engoliu tudo. Se estivesse em outro lugar tinha urrado de prazer, mas me segurei. Tuca chupou tanto que meu pau quase explodiu na hora de gozar. Ele ainda ficou com meu pau na boca até engolir toda porra e aí largou. Sorrindo para mim, pegou de novo o cigarro e só então catou uma caixa de fósforo na sua mochila e acendeu. Nisto, um negão, vestido de segurança, que eu conhecia daquelas viagens, pediu licença aos outros e chegou até onde eu estava, encostando-se na porta do banheiro. Se bem me lembrava, seu nome era Rodrigo; o segurança vestia blusa social azul claro de mangas curtas e uma calça cinza claro. O segurança era alto, magro, musculoso, cerca de 1,85 m de altura, e sua cabeça raspada praticamente tocava no teto do ônibus. Tuca fumava e continuava me masturbando através do bolso. O casalzinho deu um tempo na “festinha”, depois do segurança passar, mas logo voltou à ação. De repente, reparei que Rodrigo tinha os olhos fixos para baixo. Acompanhando seu olhar, constatei que ele estava olhando direto prá bunda do surfista, que usava uma sunga branca super cavada. Diga-se de passagem, o rapaz tinha uma senhora bunda, do tipo tanajura, mas que era harmoniosa com seu corpo; o cabelo louro comprido, preso por um rabo-de-cavalo, que facilmente o confundiria com uma mulher na rua. O segurança não tirava os olhos da bunda do cara e percebeu que ele estava em pleno ato sexual com a menina. Tuca, que tinha se levantado, agora estava ao meu lado, também percebeu a manobra. De repente, numa das curvas, o corpo do surfista foi para trás e sua bunda se encaixou, por segundos, na virilha de Rodrigo, o segurança. — Desculpa aí, cara! — disse o surfista. Na sua voz grave, Rodrigo disse que não tinha problema, mas adorou o sarro. Discretamente o surfista olhou para trás e, com a expressão de absoluta surpresa, viu que o negão estava massageando lentamente o pau, que já estava a meia bomba, e agora estava visível, embaixo do tecido fino da calça cinza. O negão tinha uma pica descomunal. O surfista viu que nós estávamos ali. Rodrigo também percebeu que eu e Tuca estávamos sacando o lance e deu uma balançada forte no pau, mostrando o tamanho. Com o queixo apontou a bundona do surfista. Senti que meu pau crescia dentro da mão do garotão ao meu lado. Continua!


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