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O Inocente, Parte Uma

by Carlos Magno


Tonho morava com a mãe, numa fazenda perdida no interior de Minas, deixada pelo pai, que tinha morrido quando ele era ainda muito menino. Há dois anos, Augusta se casara com Alberto, um caixeiro viajante, que passava mais tempo viajando do que na fazenda. Agora, entrando no fim da adolescência, Tonho vivia uma vida simples, completamente isolado de tudo e de todos. A mãe, muito religiosa decidira permanecer naquela distante localidade, tocando com o filho o pequeno rebanho de gado de leite, e vendia também hortaliças, ovos e frangos, que eram entregues na beira da estrada pelo empregado Pedro, um neguinho forte e jeitoso de 21 anos, que tinha aparecido por lá há seis meses, pedindo trabalho. Augusta já não dava contar de levar os latões de leite no lombo de burro, até a estrada e como não queria que o filho se misturasse com o "mundo profano", como costumava dizer, tinha resolvido contratar o rapaz para essas tarefas. O novo marido também era quase que uma figura decorativa, daí a necessidade de um braço forte no sítio. Tonho gostou da nova companhia e os dois rapazes se deram bem logo de cara. Trabalhavam o dia todo e à noite muitas vezes conversavam sobre tudo. O empregado dormia num pequeno quarto do estábulo, era um verdadeiro touro para o trabalho, mas duas ou três vezes por semana saía para beber na vendinha próxima da estrada, com os amigos caminhoneiros. A vendinha ficava a 5 km, morro abaixo, ao lado de um velho posto de gasolina. Era a única diversão de Pedro (também não existia outra por perto, a não ser na cidade mais próxima, a 30 km dali): beber uns gorós e conversar fiado com os motoristas. Augusta fazia vista grossa às escapadas do empregado, porque achava importante a amizade dele com o filho, que desde menino nunca tinha saído da barra da sua saia. Mas uma regra era sagrada: Tonho estava terminantemente proibido de sair com Pedro. Pedro não se cansava de rir da inocência de Tonho. Às noites, recostado em sua cama, ouvia e respondia a centenas de perguntas do patrãozinho. Tonho queria saber de tudo: como era o mundo lá fora, o que era televisão, o que era rádio, que o empregado falava tanto. Pedro respondia a tudo com paciência, mas sempre pensava: "Como é bobo esse garoto! Como é que a patroa prende um rapaz desse jeito, até essa idade!!!". No primeiro dia de trabalho, Pedro tinha sentido o maior tesão pelo filho da nova patroa. Tonho herdara a pele clara, o cabelo louro escorrido, a altura do pai e a beleza, da mãe. Tonho tinha os músculos fortes no tórax e nas pernas, transformando-se num verdadeiro Adonis. "Que desperdício, essa beleza toda perdida nesse fim de mundo", pensava sempre o neguinho. O padrasto de Tonho voltou de sua viagem, para alegria da mãe. Desta vez, prometia ficar pelo menos um mês por ali, para se refazer do cansaço. À noite jantaram juntos e Alberto perguntou baixinho para Augusta: "Vou ter de dormir no quarto do Tonho hoje, meu bem?" Augusta fez um sinal para que ele parasse de falar e discretamente respondeu que não, com um movimento de cabeça. Inocente como tudo, Tonho nunca tinha conseguido entender bem porquê em certos dias de cada mês, "naqueles dias", quando o padrasto estava em casa, a mãe o enxotava para seu quarto. Um dia o padrasto desabafou e disse: "São as regras, Tonho. O sinal está vermelho acendeu no nosso quarto!" Quando os velhos se recolheram e Tonho foi para o quarto de Pedro conversar. Havia mais assuntos que precisava esclarecer com ele. Quando chegou bem perto do quarto, estranhou que a porta estivesse fechada e ouviu uns gemidos abafados do empregado. Com receio que ele estivesse passando mal, correu e abriu a porta com um empurrão. Ficou impressionado com a cena que viu. Pedro estava deitado na cama, nu, com as pernas bem abertas e com a mão direita tocava uma punheta furiosa. O empregado tomou o maior susto e puxou o lençol até a cintura, mas seu membro, que devia ter uns 17 cm, parecia o mastro de uma lona de circo. "Que que você tá fazendo?", perguntou Tonho, na mais pura ignorância. Tonho estranhou a pergunta, mas depois lembrou da inocência do garoto, que só tinha tamanho. "Não vai dizer que você não sabe o que é uma punheta, Tonho". A cara de Tonho era a própria ignorância. "Eu que vou saber, Pedro?". O empregado riu sem parar do filho da patroa e resolveu explicar, excitado com aquele homaço na sua frente, com cara de bebezão. Afastou o lençol, exibindo seu mastro negro, e disse: "Eu estava me masturbando, tocando uma punheta, uma bronha, como se costuma dizer, Tonho. Você nunca fez isto antes?" O rapaz fez que não com a cabeça. — Então, vem cá, senta aqui ao meu lado que eu te explico. Tonho sentou-se ao lado do amigo na beira da cama, e era todo ouvidos para a explicação. — A partir de uma determinada época, o homem sente tesão, que é aquela comichão que dá no pau... — Ah, eu tenho sempre essa comichão. Isto eu sei o que é... — disse Tonho. — Então, prá se aliviar, o homem se masturba. Assim, como eu estava fazendo... Excitado, Pedro voltou a se masturbar, mas queria mesmo é que o patrãozinho tirasse o pau dele prá fora e seguisse seu exemplo. Tonho, porém, apenas olhava, mesmerizado, a mão do amigo subindo e descendo aquela tora preta, dura como uma estaca. O empregado viu que o rapaz acompanhava sua mão com os olhos atentos e ficou com mais tesão ainda; o volume na calça de Tonho também já estava à mostra, provando que o rapaz também estava excitado. — E o que acontece, depois? — perguntou Tonho, sem tirar os olhos do membro do amigo. Pedro sorriu e disse: — Bom, dependendo do estímulo a gente goza, quer dizer, solta o esperma que é produzido no saco. A gente goza porra prá tudo quanto é lado. Não quer experimentar? Pedro ficou confuso. — Você diz mexer no pinto prá cima e prá baixo? — Isso! Tenta, é gostoso à beça — confirmou o empregado. Mais que depressa, Tonho segurou a piroca preta de Pedro, que tomou o maior susto. "Êta garoto bobo! Eu mando ele experimentar no pau dele e ele pensa que é prá tocar uma punheta em mim", pensou. — É assim, Pedro? Pedro quis corrigir a situação, mas resolveu se aproveitar. — Isso mesmo, Tonho, aperta forte com a mão e sobe e desce, e sobe e desce... mas o segredo é manter sempre a pressão e o ritmo. Pedro gemia como um louco, mexia a bunda na cama e sorria para o patrãozinho. — Isso, Tonho. Capricha... mais rápido... tá gostoso... êta punheta boa... vou gozar, vou gozar... Sem saber o que aconteceria, Tonho se espantou quando a porra de Pedro voou longe, batendo no queixo do empregado. Mais dois jorros e o neguinho delirava. — Isso, Tonho, agora devagar, alisa a cabeça... isso... passa a mão no meu saco... assim... Tonho ia obedecendo e não queria que aquele momento acabasse. Ainda com o pau do amigo na mão, perguntou: — Então, é assim que o homem goza? — Pedro fez que sim com a cabeça, com um sorriso de felicidade na cara. Timidamente, Tonho sacou seu membro, ainda segurando o de Pedro, que começava a amolecer. Seu pau era bem menor, mas era perfeito, proporcional. Com a mão livre se masturbou, como tinha acabado de aprender. Minutos depois gozou violentamente, ainda com o pau do amigo na mão. Os dois se limparam no banheirinho do estábulo e voltaram a conversar tranquilamente. Cheio de prazer e animado pela perspectiva de muitas emoções novas à noite, no seu quarto, Tonho agradecia ao amigo sem parar. — Eu queria que você me ensinasse tudo sobre sexo, Pedro. Eu quero aprender tudo direitinho. Minha mãe vive dizendo que quer que eu case, que tenha filhos, mas eu não sei nada da vida. Nunca sai dessa fazenda... Nem sei como é o corpo de uma mulher... — Deixa comigo, Tonho. Vem aqui toda noite que eu te ensino tudo o que eu sei. Uma hora dessas a gente foge e vai até o bar dos caminhoneiros que eu vou te apresentar as mulheres que passam por lá. De volta ao seu quarto, Tonho tocou a sua primeira punheta, depois da "aula". Uma, não. Três bronhas bem tocadas, pensando nos prazeres do mundo. Gozou muito, se limpou e dormiu pesado aquela noite. Continua


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Aprendendo Para Casar - Terceira parte

Aprendendo para casar Terceira Parte No dia seguinte à noite, Miguel estava pontualmente às sete da noite na casa de Dagoberto. No mesmo horário, Genivaldo entrava na sala principal da casa de Ricardo, pronto para a sua segunda aula de matemática. Miguel entrou, seguido de Dagoberto, que logo fechou a porta. Quando se virou para saber notícias da namorada, Dagoberto puxou seu

Bob e a família - Primeira Parte

Parte 1 Carlos Magno Essa é uma obra de ficção. Todas os personagens são fictícios, mas você pode imaginá-los como se fossem verdadeiros. A história acontece bem no início dos anos 80 e por isso as "camisinhas" ainda não aparecem na história. Hoje, porém, só faça sexo seguro. Viva mais tendo sempre sua camisinha à mão. Curta agora a saga de Bob, um empresário brasileiro, que aos

Bob e a Família - Quarta parte

BOB E A FAMÍLIA Parte 4 Essa é uma obra de ficção. Todas os personagens são fictícios, mas você pode imaginá-los como se fossem verdadeiros. A história acontece bem no início dos anos 80 e por isso as “camisinhas” ainda não aparecem na história. Hoje, porém, só faça sexo seguro. Viva mais tendo sempre sua camisinha à mão. Curta agora a saga de Bob, um empresário brasileiro, que

Bob e a Família - Quinta Parte

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BOB E A FAMÍLIA Parte 2 Essa é uma obra de ficção. Todas os personagens são fictícios, mas você pode imaginá-los como se fossem verdadeiros. A história acontece bem no início dos anos 80 e por isso as “camisinhas” ainda não aparecem na história. Hoje, porém, só faça sexo seguro. Viva mais tendo sempre sua camisinha à mão. Curta agora a saga de Bob, um empresário brasileiro, que

Bob e a Família - Terceira Parte

BOB E A FAMÍLIA Parte 3 Essa é uma obra de ficção. Todas os personagens são fictícios, mas você pode imaginá-los como se fossem verdadeiros. A história acontece bem no início dos anos 80 e por isso as “camisinhas” ainda não aparecem na história. Hoje, porém, só faça sexo seguro. Viva mais tendo sempre sua camisinha à mão. Curta agora a saga de Bob, um empresário brasileiro, que

O ARMÁRIO

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O ARMÁRIO, Segunda Parte

Eu e Nonato, presos no armário, percebemos que Claudete falava agitadamente com Frank e logo ouvimos a chave virar na porta. Claudete empurrou o negão prá dentro do armário e mais uma vez jogou suas roupas no chão. "Fiquem quietos os três aí dentro, que a coisa agora ficou séria". Trancou novamente a porta e jogou a chave na bolsa. Já vestida, Claudete correu até a porta e recebeu o

O ARMÁRIO, Terceira Parte

Ainda naquele estado de torpor, quase ficamos cegos quando Claudete abriu de repente a porta do armário, para nos libertar. —Vocês têm que sair agora, enquanto o Amaury tá banho!... — Olhando melhor os três abraçados, perguntou com a boca aberta. — Que merda é essa, o que que vocês estavam fazendo aí?... — perguntou a loura gostosona, com um sorriso maroto nos lábios. Foi Frank que

O Bar Do Chines, Primeira parte

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O Bar do Chinês, Segunda Parte

Alex e Chiang abriram o bar pela manhã e o movimento correu normal até o final da tarde. A grande maioria de clientes era os freqüentadores da praia próxima ao bar, uma das mais concorridas da cidade. O calor era infernal naquele início de tarde. Alex vestia um short preto largo e uma camiseta regata, toda furada, para tentar amenizar o calor. Chiang deixou o bar com o empregado e

O Cata-Corno, Parte Dois

Duzentos metros à frente, o ônibus começou a subir a serra e, na primeira grande curva, mais uma vez o surfista — desta vez engatado na namorada — caiu lentamente para trás, encostando de novo a bunda no segurança. Rodrigo sorriu para nós e ficou curtindo o contato. Desta vez o rapaz não olhou para trás nem pediu desculpas. Ficou ali, com o rabo roçando no pau do negão, os dois

O Cata-Corno, Parte Tres

Por um triz ele não pega a gente no flagra. — Ei, Rodrigo, você ainda não pagou! — falou, ao passar pelo segurança. — Tá tão apertado que não dá nem prá pegar o dinheiro no bolso, Celso! — Deixa de desculpa, homem. Eu pego prá você — disse o cobrador. Pensei cá comigo, lembrando da minha cena com Tuca, momentos antes. "Ele vai ter uma surpresa enorme quando colocar a mão naquele

O Cata-Corno, Parte Uma

Quando eu entrei no ônibus, já não havia lugar para sentar nas 42 poltronas do velho cata-corno. Cinco pessoas estavam de pé e, pedindo licença, logo me dirigi para a "cozinha", aquele último espaço no corredor, ao lado das duas últimas poltronas e da porta do velho banheiro de bordo, interditado há muitos anos. Sabia que era um lugar tranquilo, principalmente porque estava com o

O FUSCA - Final

O FUSCA Final Um pouco depois, perto da casa de Bola, a chuva tinha praticamente parado, mas a estrada estava em petição de miséria. Em determinado momento, Tião sentiu alguma dificuldade no volante e encostou o Fusca numa clareira do acostamento. Já ao lado do carro, Tião e Bola perceberam que um dos pneus da frente estava furado. — Agora é que a coisa complicou — disse Tião, na

O FUSCA - Primeira Parte

O FUSCA Primeira Parte Depois da partida de futebol, no campinho, o grupo partiu para o churrasco, que Tião tinha preparado. Eu tinha entrado com as bebidas e já estava todo mundo muito doido, quando uma nuvem negra apareceu no horizonte. A carne já estava no fim e as garrafas de pinga esvaziando, quando resolvemos ir embora. Na vinda para o jogo, foi tranquilo. Eu peguei uma

O FUSCA - Segunda Parte

O FUSCA Segunda Parte Cansado com a forte chuva que caía, naquela noite de domingo, Tião resolveu pegar um atalho, por uma estrada lateral, que encurtava o caminho em cinco quilômetros. Não tinha andado dez minutos, teve que parar. Uma enorme boiada cruzava o caminho, tocada por dois boiadeiros. Um deles se aproximou da janela do Fusca e disse a Tião que ainda ia demorar um pouco.

O Inocente, Parte Dois

No dia seguinte, trabalharam o tempo todo no sítio, mas para decepção de Tonho, à noite Pedro avisou ao amigo que chegaria muito tarde, porque ia conversar com os amigos na vendinha do posto. No seu quarto, Tonho ficou chateado e resolveu ir atrás de Pedro. Era um desafio para ele, que nunca tinha saído da fazenda. No quarto ao lado, a mãe e o padrasto roncavam alto. Quando Pedro

O Inocente, Parte Tres

Os dois rapazes se aproximaram da mesa do caminhoneiro e, com um aceno de mão, Oswaldo chamou-os para uma cervejota amiga. Feitas as apresentações, ficaram papeando. Conversa vai, conversa vem, cerveja vai, cerveja vem, Oswaldo resolveu colocar seu plano em prática, animado pelo álcool e depois de ter observado bem o loirinho. Tinha o corpo delgado, lisinho e a bunda arrebitada, que

O Inocente, Parte Uma

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O Time de Futebol, Parte dois

Enquanto isto, na sauna a vapor, Beto dizia para o amigo Marcão, o goleiro do time. — Eu estou te falando, mano. Acabei de ver o sobrinho dele e aquele gandula, o Jáder, comerem o cu dele, ali mesmo no balcão! — disse Beto, omitindo que também tinha participado da cena. — Cara, isso parece Primeiro de Abril....só acredito porque é você que está dizendo... — E quer saber, eu também

O Time de Futebol, Parte Uma

Sandro não resistiu, quando ouviu a água do chuveiro caindo na casa da frente. Seguiu pelo corredor e subiu no caixote para alcançar o basculante. Imediatamente viu o tio nu, de costas, se ensaboando. O rapaz, cheio de tesão, ficou ali apreciando aquele corpo escultural. Pereira tinha 1,85 m de altura e lembrava um dos ícones do cinema americano: o ator Omar Sharif, até no bigode. Sua

O Tratamento do Comprade Mazinho

Era final de tarde, quase noite. Depois de tratar da última ordenha das vacas, Mazinho voltou para a casa principal do sítio e se sentou na varanda, lembrando das emoções da trepada no Fusca do compadre Tião, no último domingo, quando voltavam para casa. Fechou os olhos e pitou o cigarro de palha. Há dois dias ainda sentia o cu arder, depois de ser enrabado pelos três passageiros do

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